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“Àquele que conduziu seu povo pelo deserto, O seu amor dura para sempre!” (Sl 136.16).
Grande parte da narrativa bíblica no Antigo Testamento tem o deserto como cenário. Nesse lugar inóspito e repleto de perigos, Yaweh Deus elegeu, amou, escolheu, cuidou e estabeleceu morada entre o seu povo. Duas passagens bíblicas me ocorrem à mente que dão a exata medida desse relacionamento entre Deus e o seu povo dramatizado no deserto: "Portanto, agora vou atraí-la; vou levá-la para o deserto e vou falar-lhe com carinho” (Os 2.
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Mas, o deserto esconde e ao mesmo tempo revela belezas e surpresas maravilhosas que apontam sempre para a maravilhosa graça de Deus, sua presença providencial e seus cuidados amorosos.
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Como cristãos e cidadãos do Reino dos Céus somos todos peregrinos nesse mundo e o deserto é uma boa descrição ou imagem para ele. Um lugar caído, cercado pela cultura de morte e influenciado por poderes hostis a Deus e inimigos da alma humana. E é justamente dentro desse contexto que somos igualmente encontrados por Deus e entramos em uma relação pactual, uma relação de amor.
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Esse lugar precisa ser cuidado, preservado e muitas vezes iniciados por nós mesmos com o auxílio da graça. Nós é que fazemos a escolha, se desejamos que a nossa casa seja uma extensão do mundo ou se o nosso lar será como as águas curadoras de Elim. O que torna a família um lugar de repouso são as coisas que cultivamos juntos e os valores e princípios que juntos pactuamos viver. Para que o nosso lar seja uma pausa na espiral ensandecida do mundo, precisamos cultivar e exercitar afetos carinhosos e generosos.
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Precisamos aprender a acolher o outro na sua singularidade e amá-lo em verdade e nunca nos tornar cúmplices ou indiferentes quando procederem de maneira inadequada. É nosso dever cultivar o culto doméstico, as orações à mesa, o exercício constante do perdão e da misericórdia. Para que a nossa casa se torne como Elim, um espírito manso e humilde deve reinar no lar, a profanidade e a linguagem desrespeitosa precisa ser banida e a Palavra de Cristo deve ser o árbitro em nossos corações. Invista em sua família, desconstrua a imagem de deserto nela e cultive um jardim em meio ao vazio desse mundo e deixe que à sombra do Onipotente (Sl 91.1) restaure a sua família