Uma igreja que não para. Veja as ações sociais da Universal

dani 28/04/2021 Relatar Quero comentar

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De um lado estão as severas medidas restritivas e até o lockdown impostos por governantes em algumas localidades para tentar conter o avanço da pandemia da Covid-19, de outro está a fome que assola, perturba e divide o mesmo teto com milhões de brasileiros. Muitos indagam: “quando isso tudo vai passar? Amanhã vai estar melhor?” Independentemente das respostas, o fato é que, atualmente, não faltam pessoas famintas sem ter nem sequer um pedaço de pão para comer. A partir da campanha #fiqueemcasa surgiu uma legião ainda maior de necessitados pelo País, conforme indicam pesquisas recentes.

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A fome bateu à porta e permaneceu na casa de mais de 19 milhões de brasileiros durante a pandemia em 2020, como apontam os dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, conduzido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). Além de ser considerado o maior índice em 17 anos, ele é quase o dobro do registrado em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quando foram identificados 10 milhões de brasileiros nessa condição.

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A pesquisa da Rede Penssan também mostra que mais de 116,8 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar, o que equivale a 55,2% dos moradores das residências do País.

Outros estudos também reforçam o crescimento desta tragédia social. De acordo com uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), cerca de 28% da população sofreu, no ano passado, com a falta de um prato de comida.

E o drama não para por aí: um levantamento conduzido pelo instituto Data Favela em parceria com a Locomotiva – Pesquisa e Estratégia e a Central Única das Favelas (Cufa) revelou que 68% dos entrevistados não tiveram dinheiro para comprar comida em ao menos um dia deste ano e que mais de 80% relataram que dependeram de doações para alimentar a família durante a pandemia – ou seja, oito em cada dez famílias não teriam condições de se alimentar, de comprar produtos de higiene e limpeza ou de pagar as contas básicas, se não tivessem recebido algum tipo de auxílio.

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FORÇA UNIVERSALSe a pandemia se arrasta e a fome avança pelo País, a solidariedade e o amor ao próximo também precisam andar a passos largos. Para ajudar as vítimas dos decretos que as impedem de buscar seu sustento, o grupo Evangelização Universal (EVG) e o projeto UniSocial têm mobilizado voluntários de Norte a Sul do País para ações humanitárias que visam angariar alimentos, roupas e kits de higiene para serem doados.

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Em 28 de março, por exemplo, foram doadas aproximadamente 1.500 toneladas de alimentos em 14 Estados. Cerca de 180 mil pessoas foram beneficiadas com 59.659 mil cestas básicas e 6.618 kits de higiene. Além disso, em Rondônia, no Norte do País, a ajuda também chegou a cerca de 200 indígenas cinta-larga da Reserva Roosevelt. Para dar conta de alcançar essas pessoas simultaneamente naquele dia, 51.239 mil voluntários fizeram parte da ação. Todos seguiram os protocolos de segurança e de higiene para contenção do novo coronavírus, como uso de máscaras e álcool em gel e distanciamento social.

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Mas não é de agora que esse tipo de iniciativa existe. Em 2020, mais de 40 mil toneladas de alimentos foram distribuídas no Brasil e em mais de 109 países pelos voluntários da Universal. Do início da pandemia até março deste ano, já são mais de 1,3 milhão de cestas básicas e 3,2 milhões de refeições prontas distribuídas no País. No período, também foram doados 721 mil peças de roupa, 1,6 milhão de kits de higiene, 134 mil cobertores e outros itens.

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Embora boa parte dos 8,7 mil templos da Universal no Brasil estivessem impedidos de realizar cultos presenciais e outros até de abrirem suas portas para atendimento individual, os braços dos voluntários continuaram abertos para receber e repassar o amparo aos necessitados. Isso resultou em 16,7 milhões de brasileiros alcançados pelas doações desde o ano passado.

E o esforço da Universal em ajudar em meio ao caos provocado pela pandemia segue com força. Inúmeros templos espalhados pelo País foram cedidos para que se tornassem pontos de vacinação contra a Covid-19.

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SOLUÇÃO EM MEIO AO PROBLEMAEm entrevista à Folha Universal, o Bispo Leandro Zangarini, que está à frente do grupo Evangelização Universal, faz uma observação em relação à situação atual. Ele diz que em muitos lugares foi decretado o fechamento do comércio, “mas que não há decreto que suspenda a fome” e que, por meio de ações como as apresentadas anteriormente, “a Universal consegue alcançar milhares de famílias. Onde tem uma Universal, ali tem esse projeto. Todas as igrejas se tornaram pontos de arrecadação de doações”.

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Ele também ressalta que toda ajuda vem dos voluntários, dos membros da Universal e dos simpatizantes.

O Bispo Leandro Zangarini salienta que, mais do que doar alimento, o grupo também espalha mensagens de alívio para lidar com esses dias tão difíceis. “Além do alimento físico, levamos às pessoas o alimento espiritual, uma Palavra de Fé, de ânimo e de esperança, e mostramos a elas que são capazes de mudar de vida.”

DA MESA VAZIA PARA A ALMA CHEIAA família do autônomo Hamilton Fernando Nogueira de Campos, de 53 anos, viveu o drama da falta de recursos financeiros.

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Ele reconhece que a ajuda dos voluntários foi essencial para ele. “Um dia precisei de alimento. Fiquei desempregado e começou a faltar o básico em casa. Fiquei sem chão. Moro com minha esposa e minha enteada de 14 anos e fiquei muito triste ao abrir o armário e não ter o alimento básico para nosso sustento”, diz.

Ele já conhecia o trabalho realizado pelo projeto UniSocial e, então, procurou o Templo de Salomão, em São Paulo: “ali, me forneceram cestas básicas que me ajudaram muito e também fizeram uma oração”, recorda.

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Ele conta como a sua chegada à Universal o ajudou a mudar de vida: “cheguei quebrado, frustrado, com dívidas, desempregado e sem perspectiva de arrumar um serviço por causa da pandemia. Por meio das reuniões, minha visão foi se abrindo, comecei a trabalhar novamente e, aos poucos, fui alcançando meus objetivos, pagando dívidas e colocando a vida financeira em dia”.

Agora, ele se alegra de poder ajudar outras pessoas como voluntário dos projetos sociais e compartilha uma experiência que viveu: “sou evangelista do Templo de Salomão e tenho ajudado as famílias nos trabalhos sociais.

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Fomos entregar as doações a um senhor que estava desempregado e que vivia sozinho e ele disse que já fazia tempo que não tomava café da manhã e que não tinha dinheiro para comprar pão. Sua geladeira tinha apenas água e uma panela com um pouco de feijão. Ele ficou muito contente quando entregamos as cestas, agradeceu muito e chorou”, lembra.

O operador de empilhadeira Édson Alves Silva, de 34 anos, conhece o trabalho da Universal desde pequeno. Ele conta que, ao receber o Espírito Santo, também recebeu a paz interior e que, a partir daí, levá-la a todos que ainda não a tem faz parte de sua rotina de vida.

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Em razão disso, ele também é voluntário do grupo EVG. “Levamos cestas básicas para as pessoas que nem sequer têm um grão de feijão dentro do armário. Fazemos o bem sem olhar a quem e auxiliamos muitas pessoas com a ajuda física, mas, principalmente, com a ajuda espiritual. Para mim, as doações, nesse momento são o socorro de Deus chegando”, observa.

Outra voluntária que tem participado das recentes doações é a empresária Josefa Salviano da Silva, de 48 anos. Ela afirma que começou a ajudar outras pessoas assim que chegou à Universal, em 1999, depois de ter visto o trabalho da Igreja em um programa de TV.

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“Foi assim que cheguei à EVG há seis anos e comecei a fazer esse trabalho voluntário que me enche de alegria”, relata.

Para Jô, como é chamada, o que mais desperta a atenção dela é ver a vida de muitas pessoas necessitadas sendo transformadas já a partir do primeiro contato que elas têm com os voluntários. “Muitas pessoas não têm absolutamente nada para comer e aquela cesta básica é, para elas, tudo que alguém pode fazer por elas. Mas, para nós, aquela cesta básica é só o início, pois sabemos que Deus pode transformar a vida delas.

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Elas podem ter ânimo e força por meio de uma Palavra e de uma oração.”

Ela destaca que a ajuda chega a todos, independentemente de quem seja ou de onde esteja. “Não só as comunidades mais pobres estão precisando de ajuda. Os próprios evangelistas que moram nesses lugares vão repassando a real situação nessas localidades. Muitas pessoas não têm nada na panela.”

Jô ainda revela que, se pudesse, faria esse trabalho evangelístico em tempo integral e que fica feliz ao ver o resultado dele.

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“Quero ver pessoas transformadas como fui um dia. Fui alcançada com o melhor alimento, o espiritual, e hoje posso dar os dois. Além do alimento físico, aproveito a oportunidade para poder passar o alimento que me libertou, que me salvou. Se posso de alguma maneira levar isso – e sei que posso, porque o Espírito Santo me diz isso frequentemente –, vou em frente. É isso que me enche de gozo e de alegria”, finaliza.

“TIVE FOME”Na Bíblia, no Evangelho de Mateus 25.35, o Senhor Jesus deixou as Suas Palavras: “Porque tive fome, e destesme de comer (…)”.

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Naquela ocasião, Ele se referia ao fato de que se uma pessoa faz bem a alguém também está fazendo a Ele.

Com o prato vazio, a alma de muitos também têm ficado vazia e pede socorro incessantemente. Por isso, o trabalho dos voluntários para levar tanto o alimento físico quanto o espiritual aos mais necessitados não pode parar.

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