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Em Fp 2:6-7, Lemos: “Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana”.
Ora, se Jesus se esvaziou de si mesmo, como o verso afirma, desse modo, como ele poderia ainda assim ser Deus? Isso não seria uma contradição? A impressão entendida por esta afirmação de Paulo é que Jesus esvaziou-se de sua divindade e tornou-se “reconhecido em figura humana”, como está registrado no próximo verso.
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A solução deste aparente paradoxo se dá no fato de que Jesus não deixou de ser Deus no tempo em que ele se fez carne e habitou entre nós. Na verdade, além de ser Deus, Jesus também tornou-se homem. A encarnação de Jesus não aconteceu com a extração da divindade dele, mas adicionando-se humanidade a ele. Uma série de fatores nessa passagem bíblica dão suporte a este raciocínio.
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Antes de mais nada, a passagem não diz que Jesus abandonou ou “esvaziou-se de sua deidade”; mas sim, que deixou de lado temporariamente os direitos dele como Deus, “assumindo a forma de servo” (v.7), em nome de uma causa nobre: ser um exemplo para a humanidade e prover salvação do perdido, uma vez que Deus em sua essência espiritual imaculada não poderia transitar entre homens pecadores.
Em segundo lugar, a passagem declara que ele estava na “forma de Deus”, ou que “teve a mesma natureza de Deus” (NTLH).
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Em terceiro lugar, o final desse mesmo capítulo declara que haverá um dia em que todo joelho confessará que Jesus é “Senhor” (vv. 10-11). Esta profecia é uma citação literal de Isaías 45:23, que se refere a Yahveh – um título de uso exclusivo de Deus.
Paulo atesta que Jesus era Deus eternamente. John Macarthur, comentando sobre a passagem de Fp 2:6 em sua Bíblia de estudo diz que a palavra grega comum para “subsistindo”, na frase: “Subsistindo em forma de Deus (…)” não é utilizada aqui.
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Paulo também poderia ter escolhido uma das duas palavras gregas para “forma”, porém escolheu aquela que indica especificamente o caráter essencial e imutável de algo – o que ele é nele e em si mesmo. A doutrina fundamental da divindade de Jesus sempre abrangeu essas características essenciais (Jo 1:1; Cl 1:15-17).
Talvez, uma analogia da arte pode nos ajudar a esclarecer o fenômeno da encarnação e a dar uma explicação à objeção de que Deus se fazer homem e continuar sendo Deus seja impossível é contraditório.
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Desse modo, esse personagem teria uma natureza dupla e teria “decido do céu” (o céu da criatividade da mente do autor). Por outro lado, ele seria um personagem “comum ao enredo”, interagindo com outros personagens da história. Alfred Hitchcock lançava mão desse recurso frequentemente; ele aparecia nos filmes dele, ainda que por poucos instantes. Bom, se Hitchcock conseguia, como Deus não conseguiria?
Em corroboração à afirmação de que Jesus é Deus-homen temos o evangelho de João, um elo importantíssimo tanto a favor da deidade de Jesus quanto da veracidade do cristianismo.
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1. O Deus do teísmo existe. 2. No universo teísta, milagres são possíveis. 3. Milagres ligados à reivindicação da verdade são atos de Deus que confirmam a verdade proclamada por seu mensageiro. 4. Os documentos do NT são historicamente confiáveis. 5. No NT, Jesus afirmou ser Deus. 6. Jesus provou ser Deus mediante a convergência inédita de milagres. 7. Portanto, Jesus era Deus em carne humana.
Jesus é 100% Deus e 100% homem, capaz de se compadecer de nós e agir por nós em nossos momentos de luta e fraqueza.
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Porque Deus se fez carne, você e eu temos esperança de perdão, vida plena e vida eterna.