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Enquanto o Hamas na Faixa de Gaza continua sendo um inimigo militar para Israel, a recente decisão do Sudão de apreender bens do grupo terrorista Hamas, incluindo ativos de instituições imobiliárias e financeiras, ataca a forma como o Hamas financia seu estado terrorista.
“É um golpe para as capacidades financeiras do Hamas, o que é importante por si só. O Sudão era um grande centro onde a atividade econômica do Hamas estava ocorrendo e era uma das principais fontes de renda para esta organização”, disse o ex-chefe da inteligência militar de Israel, general Yossi Kupperwasser.
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De acordo com a CBN News, Yossi disse que o Sudão, antes um patrocinador estatal do terror, está deslocando sua aliança para o Ocidente.
“É importante para o Sudão porque é uma mensagem de que ele está realmente tentando se livrar de seu passado como um centro de atividade do Hamas e atividades financeiras do Hamas”, disse Kupperwasser.
O movimento do Sudão representa uma mudança significativa na região e mais evidências de que os Acordos de Abraão continuam a dar frutos. O Sudão foi um centro para o Islã radical e abrigava Osama bin Laden, mas em 2019, os sudaneses derrubaram o ditador Omar al-Bashir e o país começou a mudar.
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Ano passado, o presidente Donald Trump abriu o caminho para o acordo de paz entre Sudão e Israel quando removeu o Sudão da lista de patrocinadores do terrorismo. Segundo Kupperwasser, os Acordos de Abraão tiveram um papel muito importante na decisão do Sudão.
“Acho que quando o Sudão decidiu embarcar nessa iniciativa e se juntar aos Acordos de Abraão, eles sabiam qual era o preço. Acho que os americanos e os israelenses estavam entregando esta mensagem: você não pode ter os Acordos de Abraão de um lado e continuar apoiando o Hamas por outro”, continuou ele.
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O Sudão também pode ser perdoado em 50 bilhões de dólares em dívidas internacionais, como parte dos acordos. O movimento também representa uma mudança mais ampla na região. No domingo, pela primeira vez, a EgyptAir voou diretamente do Cairo para Tel Aviv.