O REINO FUTURO - REFLEXÃO

Luiz Borsato 28/07/2021 Relatar Quero comentar

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O reino futuro

Tanto quanto ensinou que o reino havia chegado, Jesus também ensinou que o reino não “havia chegado ainda”. Por exemplo, em Mateus 5:1-10, muitos benefícios do reino serão firmados no futuro. Ainda que o “bem-aventurado” já possua o reino, há algo ainda para vir no futuro – conforto, herança, misericórdia e muito mais.

A oração de Jesus em Mateus 6:10 está também presente tanto no presente, quanto no futuro. Se o reino tivesse chegado plenamente, nós não precisaríamos orar para que ele viesse.

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Em Mateus 7:21,22, Jesus se refere a um dia futuro de acerto de contas quando Ele está falando sobre entrar no reino. De igual forma em Mateus 8:11 e Lucas 13:28,29. Ao longo do minis­tério de Jesus, Ele vislumbrava o dia em que o reino haveria de vir. Podemos perceber isso em Mateus 13:42,43; 16:27,28; 20:21; 26:29; Marcos 9:1; 10:37; 14:25 e Lucas 22:18.

Ao estudarmos e examinarmos o governo de Deus, nós temos sempre que manter estes dois elementos em mente. O reino é tanto “já”, quanto “ainda não”.

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Nós podemos experimentar o go­verno de Deus agora, mas também podemos olhar para a frente compreendendo isso no futuro. Há muito para nós, agora, mas ainda há mais por vir.

Isto significa que deveríamos trabalhar para estabelecer o Rei­no de Deus agora, e ainda assim, deveríamos trabalhar sabendo que o reino não será plenamente estabelecido até um tempo fu­turo determinado. Muitos fiéis se concentram, ou no presente, ou no futuro. Alguns estão preocupados em servir a Deus na terra, ainda que com falta de esperança e alegria que vem do mirar o reino vindouro.

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Outros estão tão preocupados com o “dia final” que não estabelecem o reino em torno de si, na terra. Uma boa compreensão e aplicação do reino englobam tanto o presente quanto o futuro – como Cristo o fez.

Aspectos do reino

Se quisermos compreender o reino corretamente, temos de con­siderar cinco aspectos principais:

Ele pertence a Deus

É o Reino de Deus. É uma atividade soberana contínua de Deus. Ele está no comando. Ele governa sozinho. Não é democrático! Não é um convite para boas obras ou ação social.

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O próprio Deus tem atuado na História e requer o máximo de autonegação de todos os homens e mulheres. Isto está refletido no salmo 22:28, que diz que o reino pertence ao Senhor.  

É dinâmico e poderoso

Nada que tenha a ver com Deus pode ser fraco, ou ineficaz. O reino não é um experimento temporário. Ele é a vinda permanen­te do Rei Todo-poderoso para governar o Seu povo e destruir os Seus inimigos. Em Lucas 11:20-22, Jesus descreve a presente existência do reino em termos de superação do homem forte armado.

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O destronar poderoso das forças demoníacas é central para o reino.  

Ele vem com sinais e maravilhas

Quando João Batista estava na prisão, ele enviou seus discípulos para perguntarem a Jesus se Ele era realmente “o que haveria de vir”, ou, em outras palavras, se Jesus era realmente o Mes­sias. Parece que João duvidava do ministério de Jesus. Talvez ele estivesse esperando um tipo de reino diferente – um que destronasse Roma e conduzisse Israel a uma vitória completa sobre os seus inimigos.

Em resposta, Jesus disse a eles que voltassem, e dissessem a João as coisas que testemunharam Jesus falando e fazendo: o cego que passou a ver, o coxo que passou a andar, os leprosos que foram limpos, e os surdos que passaram a ouvir, o que es­tava morto reviveu, e o pobre que recebeu a mensagem do reino (Mt 11:5).

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Esses foram os sinais que revelam que o Messias havia vindo e com Ele, o Reino de Deus. Posteriormente, Jesus explicou que o reino estava avançando energicamente, implicando no retro­cesso do reino de Satanás (Mt 11:12). A prova disto era que as obras de Satanás foram destruídas através de sinais e maravilhas e portentosas obras de Jesus, e as pessoas se rendiam ao gover­no de Deus.

É estabelecido por Jesus

Em Lucas 1:32-33, um anjo apresenta Jesus como o que ocu­pará o trono de Davi, cujo reino nunca terá fim.

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Em seu anúncio, João Batista também deixa clara a conexão entre Jesus e o Reino de Deus. Em todos os Evangelhos, o reino e o Filho do Homem estão ligados inseparavelmente – por exemplo, Mateus 16:28 e Marcos 9:1. Isto significa que Jesus, o Messias – o Cristo, o Un­gido – é o agente de Deus e atua em Seu nome para estabelecer o Reino de Deus.

É para a salvação

A vinda do reino demonstra a atividade real de Deus em ajudar, salvar, e abençoar pessoas de todas as nações e gerações. A expulsão dos demônios evidencia o poder do Rei; as curas de­monstram a Sua compaixão, mas o perdão de pecados é o mila­gre mais proeminente na proclamação do reino – Lucas 5:20-21.

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